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112ª Semana - Lucas 16:23 - O estado intermedíario dos mortos

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29

Abr

112ª Semana - Lucas 16:23 - O estado intermedíario dos mortos

Texto Chave:

“E no Hades ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio”. Lucas 16:23

 
Objetivo da Lição:

Ensinar que o  Estado intermediário representa um lugar espiritual fixo onde as almas e os espíritos dos mortos aguardam a ressurreição de seus corpos, para apresentaram-se perante o Supremo Juiz.  

 
Enfatizar:
 
a) O que não é Estado Intermediário dos mortos – 1) Não é Purgatório: Essa linha de ensino é uma heresia lançada para identificar o Sheol-Hades como lugar de prova, ou de segunda oportunidade para as almas daquelas pessoas que não conseguiram se purificar o suficiente para galgarem o céu.  Se o Purgatório fosse uma realidade, então a obra de Cristo não teria sido completa. Se alguém quer garantir sua salvação eterna, precisa garanti-la em vida física. Depois da morte, só resta a ressurreição. B) Não é Limbus Patrum: Um lugar na orla ou borda do inferno, onde as almas dos antigos santos ficavam até a ressurreição. Não existe apoio biblico0 para esse ensino. C) Não é Limbus Infantus: Lugar especial de habitação das almas de todas as crianças não batizadas. Segundo essa doutrina, nenhuma criança não batizada pode entrar no céu. A Bíblia não fala nada sobre esse suposto lugar. D) Não é um estado para reencarnações: Não é um lugar de migrações e perambulações espaciais. Jesus ensinou que é impossível  para aquele que entrar naquele lugar sair pára ajudar outros. Lc. 16:22,23. Não existe comunicação com aqueles que já partiram. (Dt. 18:9-14; Jó 7:9,10; Ec. 9:5,6; Lc; 19:31).  
b) O que é Estado Intermediário dos mortos: 1) É uma habitação espiritual fixa e temporal – Biblicamente é um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. É um lugar espiritual em que as almas e espíritos dos mortos habitam fixamente até que seus corpos sejam ressuscitados, para a vida eterna ou para a perdição eterna. É o estado das almas e espíritos, fora dos seus corpos, aguardando o tempo em que terão de comparecer perante Deus. 2) É um lugar de consciência ativa e ação raciona – Se fosse um lugar neutro para as almas e espíritos dos mortos, não haveria razão para Jesus identificá-lo com os nomes que deu. Não seria “lugar de tormento” se não houvesse consciência naquele lugar. Rejeita-se segundo a Bíblia, a teoria de que o Sheol-Hades é um lugar de repouso inconsciente.

 
Ajuda para desenvolver a lição:

O Sheol-Hades dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “Paraíso”, “seio de Abraão” “lugar de consolação” (Lc. 16:22,25; 23:43). A segunda é a parte dos ímpios denominada “lugar de tormento” Lc. 16:23. A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios e é identificada como “lugar de trevas”; “lugar de prisões eternas”; “abismo”. (Lc. 16:26; 2 Pd. 2:4; Jd 16). Nesse lugar fica a prisão dos anjos caídos que saíram na Grande Tribulação (Ap. 9:1-12). Após o Calvário houve uma mudança dentro do mundo as almas e espíritos dos mortos. Quando Cristo enfrentou a morte e a sepultura, e as venceu, efetuou uma mudança radical no Sheol-Hades.  A parte do “Paraíso” foi trasladada para o terceiro céu, na presença de Deus (2 Co. 12:2,4), separando-se completamente as “partes inferiores” onde continuam os ímpios mortos. Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabará e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.

 
SUGESTÕES:   (Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).

1. Ouça um louvor (DVD, CD...) (Obs. CD de louvor na Livraria da Igreja)
2. Oração Inicial
3. Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante.
4. Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto-chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Estudo das Lições Bíblicas da CPAD – Pr. Elienai Cabral - 1998.