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216ª Semana - Romanos 13:1 - O cristão e a guerra

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19

Jul

216ª Semana - Romanos 13:1 - O cristão e a guerra

Texto Chave:

“Toda alma esteja sujeita as autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Ele”. Romanos 13:1
 
Objetivo da Lição:

Precisamos entender que o cristão tem dupla cidadania: a terrena e a celestial. Assim, deve cumprir os deveres do Estado dando a César o que é de César, e cumprir os preceitos de Deus dando-lhe o que é devido.

Enfatizar:
 
a)  Hoje, na Dispensação da Graça, Cristo nos ordena a amar os próprios inimigos (Mt. 5:44). O cristão na condição de autoridade (inclusive como militar) e, nessa condição, seus deveres e missões legais, inclusive na guerra, suscitam da parte dos que não conhecem a Palavra de Deus, discussões e opiniões divergentes, pró e contra.  No campo secular, humano e temporal, a mídia e a literatura comuns e irmanadas não devem ser o guia do cristão, e sim a Palavra de Deus, quando corretamente interpretada.
b) A Guerra na Bíblia – 1) A causa das guerras: A multiplicação do pecado, da iniqüidade, da rebeldia e da desobediência afrontosas para com Deus e suas santas leis propiciam o desentendimento e o confronto bélico entre os homens. Esse desentendimento se processa de tal forma que evolui de simples hostilidade a grandes e dolorosos confrontos, de longa duração e repletos de todo tipo de sofrimento (Tg. 4:1; Mc. 7:21,22; Gl. 5:19,20; Sl. 120:7; Is. 48:22). 2) Deus é o Senhor dos Exércitos: Jeová Shallom (O Senhor é Paz) é o mesmo Jeová Sabaote (O Senhor dos Exércitos). (Êx. 15:3; Is.42:13). É óbvio que não se trata de guerra no sentido popular, humano, terreno; esta Deus aborrece. (Sl. 68:30 e Ap. 13:10). 3) Guerras ordenadas por Deus: Uma infinidade de conflitos bélicos resultaram da determinação do Todo-Poderoso, de abater os inimigos do seu povo, Israel. (Êx. 17:8-16; Js. 11:1-11).
c) O posicionamento do cristão perante a guerra: Não podemos aceitar os argumentos filosóficos de certos ativistas pelos seguintes motivos: 1) Violência. Mesmo ordenadas por governos legitimamente constituídos, na guerra, devido à maldade inerente à natureza humana, há injustiça, traições, atrocidades, vingança, ganância e perversidade (Rm. 12:18-20). 2) Estado absoluto. Há o perigo de se ver o Estado, ou o Governo como ente absoluto ou até de idolatrá-lo. A Bíblia diz que devemos examinar tudo, mas ficar com o bem (1 Ts. 5:21). 3) O Seletivismo. Diferente de outras abordagens, argumento seletivista afirma que é necessário fazer uma distinção entre “guerras justas” e “injustas”. A guerra justa constituir-se-á  num esforço válido para evitar que uma nação, ou mesmo o mundo, fique à mercê de tiranos, como Adolf Hitler. Hoje podemos entender que é legítima a participação do cristão em guerras, por exemplo, contra o narcotráfico, crime organizado ou ainda contra uma potencia agressora, dirigida por um governo tirano, fratricida e genocida.
 
Ajuda para desenvolver a lição:

Em nosso país, por vezes, atendendo compromissos com organismos internacionais, como a ONU, vêem-se contingentes militares brasileiros embarcarem para o exterior, em missão de paz, podendo até empreender campanhas contra milícias estrangeiras e rivais. Assim, em termos bíblicos, não há argumento que proíba a participação numa guerra, considerada justa e regular.
 
SUGESTÕES:

(Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).
1. Ouça um louvor (DVD, CD...) (Obs. CD de louvor na Livraria da Igreja)
2. Oração Inicial
3. Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante.
4. Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto-chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Pesquisa efetuada na Revista Lições bíblicas da CPAD. Elinaldo Renovato. (2002).