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223ª semana - O Cristão e a Doação de Órgãos do Corpo

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22

Ago

223ª semana - O Cristão e a Doação de Órgãos do Corpo

TEXTO CHAVE: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os necessitados e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Atos 20:35  

OBJETIVO DA LIÇÃO: A doação de órgãos humanos é um ato de amor e de solidariedade. O verdadeiro cristão precisa atentar aqui para a sua consciência, que deve estar sempre alinhada aos parâmetros bíblicos para que possa atuar segundo a reta justiça.

PONTOS A ENFATIZAR

A) A lei brasileira que definiu a doação de órgãos parece que causou mais prejuízo do que vantagem em termos de motivação para a doação. Cerca de 70% das pessoas aprova a doação de órgãos, mas parece que por sentimentalismo, pois o numero de não doadores tem aumentado. Por outro lado, um cristão não deve tomar decisões desta natureza só porque há uma maioria favorável.  

B) O que é doação de órgãos - A doação de órgãos é a concordância expressa, ou presumida, por parte de uma pessoa, consentindo que seus órgãos sejam retirados após sua morte para serem aproveitados por pessoas portadoras de doenças crônicas, visando aumentar-lhes sua sobrevida.

1) Transplantes comuns. Já estamos acostumados com transplante de rim e não há grandes questionamentos a respeito dessa prática médica quando um doente renal crônico tem sua vida normalizada, ao receber o transplante. O rim é um órgão par que permite ao doador viver bem mesmo tendo cedido um deles. Outra doação que não causa controvérsia é a de sangue, elemento de importância vital para o funcionamento do corpo. 2) Argumentação contrária à doação de sangue. Há quem pense que a transfusão de sangue é uma forma de “comer” sangue o que é proibido pela Palavra de Deus. O processo de absorção do sangue, diretamente nas veias do receptor, não é o mesmo que ocorre quando da ingestão de algo através do aparelho digestivo. É ignorância de quem pensa diferente. 3) Doação após a morte. Há uma lei brasileira que torna disponíveis órgãos para transplantes extraídos de pessoas mortas. (Lei 9.434 de 04/02/1997). Todo brasileiro que não registre em sua carteira de identidade ou de motorista, a observação NÃO DOADOR, é considerado doador presumido.

C) Argumentos Contrários – 1) Receio de que haja comercialização de órgãos humanos; 2) Receio que haja discriminação; 3) A integridade do corpo; 4) A esperança de um milagre; 5) Preocupação com a ressurreição. 

D) Posicionamento cristão: 1) Fazer aos outros o que se quer para si mesmo. (Mt. 7:12). 2) A doação de órgãos como expressão de amor. Jesus não apenas doou algum órgão, mas deu toda sua vida em nosso lugar. Ele se doou de corpo e alma para que não morrêssemos. (1 Jo. 3:16,17). 3) A falta de órgãos aqui não tem implicação na ressurreição do corpo. (Fp. 3:20,21; 1 Co. 15:42-44).   

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO: A doação de órgãos em vida, como no caso de transfusão de sangue, ou de transplante de rins, não deve ser objeto de reprovação entre os cristãos, ressalvados os casos de consciência. Quanto à doação de órgãos, a serem extraídos de cadáveres, é preciso que se respeite a consciência e vontade expressa do possível doador, bem como de sua família. Devemos como cristãos, demonstrar que a doação de órgãos é um ato de amor, do mais alto sentido e não apenas um mero sentimentalismo sujeito a mudanças de ponto de vista.

Sugestões: (Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).

1 – Ouça um louvor
2 – Oração Inicial
3 – Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante
4 – Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Pesquisa efetuada na Revista Lições Bíblicas, CPAD, Comentarista Elinaldo Renovato, 2002.