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364ª SEMANA - Usando as Palavras Para o Bem

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15

Jul

364ª SEMANA - Usando as Palavras Para o Bem

Leitura Bíblica: Tiago 3:1,2,4-6,8-10

TEXTO CHAVE: “Seja agradáveis as palavras da minha boca”. Salmos 19:14a  

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Você vai ser capaz de compreender o poder das palavras; aprender a usar a língua com sabedoria e dominar a arte de falar sem usar as palavras como armas.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) A vida é feita de palavras.  Dependendo do modo como usamos as palavras, construímos ou destruímos relacionamentos. Existem cerca de 2.800 línguas e dialetos no mundo. Pare por um momento, e pense, quantas palavras há somente na língua portuguesa? Uma criança leva alguns anos para aprender apenas mil das 700 mil palavras existentes em português. No seu tempo de vida, o ser humano é capaz de dominar de 6 mil a 30 mil palavras. As estatísticas afirmam que, em média, uma pessoa comum chega a pronunciar 125 palavras por minuto. A Bíblia tem muito a ensinar quando o assunto é falar. O salmista manifesta-se pedindo a Deus que suas palavras sejam agradáveis (Sl. 19:14a). 

b)  A importância das comunicação – Tiago nos mostra como devemos agir e viver, se é que queremos ser cristãos de verdade. Ele toca em um dos mais pertinentes assuntos para quem deseja viver feliz e praticar a vida cristã – o controle da língua.  O que ele escreveu aplica-se perfeitamente à vida de qualquer pessoa que deseja relacionar-se de forma saudável e duradoura. A língua é um pequenino membro do corpo, entretanto, sua influência sobrepuja e muito o seu tamanho. Pv. 18:21 descreve sobre a influência da língua e o poder das palavras. A língua tem poder para matar ou dar vida. Uma palavra cruel pode destruir uma carreira, amargar o ódio e suscitar a ira. Uma palavra doce pode iluminar o dia de alguém. Uma palavra de amor pode fazer a esperança renascer num coração (Pv. 12:25).  Tiago comparou a língua ao fogo (Tg. 3:6) pois uma palavra colocado no momento errado pode começar uma fogueira. Tiago também comparou a língua ao veneno. (3:8). A picada de uma serpente venenosa pode ser mortal e o veneno da língua também. A língua tem um poder terrível de afoguear sensualidade, falar blasfêmias, semear contendas, dividir igrejas, endurecer corações e destruir famílias.  O conselho de Salomão é para que se guarde a língua a fim de que a alma seja isenta de angustia (Pv. 21:23).

c) Recomendações que trazem bons resultados -  Tiago alerta para o fato de que não convém da mesma boca procederem coisas boas e coisas más. (Tg. 3:10-12). O próprio Jesus ensinou isso em Mt. 5:37. O Senhor nos deu habilidade de falar por algumas razões. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Mas é verdade que o homem pode falar e os animais não. O homem pode verbalizar o que sente, pensa e crê. Ele pode vencer a solidão e comunicar-se com quem pode entende-lo e ouvi-lo.  Um dos momentos mais felizes dos pais é quando o filho pronuncia a primeira palavra compreensível. Que enorme benção é poder falar! Podemos expressar nossa adoração a Deus, nosso amor aos nossos queridos e compartilhar nossas esperanças e sonhos. Podemos repartir o que cremos e desabafar nossas dúvidas. Usamos a íngua para aconselhar (Pv. 15:22) e para encorajar. Somos rápidos em criticar e condenar os outros, mas muito vagarosos em expressar gratidão, elogiar e encorajar. Não é preciso muito esforço para levantar o ânimo de alguém com uma palavra. Um simples obrigado, ou um por favor, ou um elogio ao esforço de alguém são capazes de melhorar o dia das pessoas. Tragicamente, deixamos para dizer que amamos quando já é muito tarde para o outro ouvir.  A língua também é usada para confessar nossa falhas e para confessar que Jesus é o nosso Salvador, e podemos testemunhar o que Deus está fazendo em nossa vida. Deus espera que cada cristão use sua língua para agradecer, adorar, e engrandecer o Seu nome.

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

 Falar é tanto uma benção quanto uma responsabilidade. Este dom não pode ser mal usado. Jesus não desperdiçava energia para falar o que não devia. Ele afirmou que não veio julgar ninguém, mas ajudar. Seu poder era gasto para criar esperança e restaurar o desejo de viver. Jesus disse que as pessoas seriam julgadas pelas suas próprias palavras (Mt. 12:36). As palavras que proferimos podem ajudar ou melhorar o nosso progresso. Quando julgamos os outros ou lhes passamos mensagens negativas, inibimos tanto o das outras pessoas como o nosso próprio crescimento. Jesus se recusava a envolver-se em debates inúteis. Ele gastava tempo com pessoas que queriam aprender e não com aquelas que sentiam prazer em discutir para provar que estavam certas.

 

Pesquisa efetuada na: Lições da Palavra de Deus, nº 09, Ano 2. (Comentarista Silmar Coelho).