372ª SEMANA - O Cuidado Com Aquilo Que Falamos

Leitura Bíblica: Pv. 6:16-19; 15:1,2,23; 16:21,24

TEXTO CHAVE: “Favo de mel são as palavras suaves; doces para a alma e saúde para os ossos”. Pv. 16:24

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Você vai conhecer as consequências das palavras e ter cuidado com o bom uso da língua. 

 

PONTOS A ENFATIZAR:

 a) mais Provérbios e Tiago contêm as belas exposições sobre uma capacidade que apenas os seres humanos possuem: a fala.   

b) O poder das palavras – 1) Palavras que matam – Palavras ditas conforme pronunciadas podem ferir ou até mesmo matar (Pv. 18:21). Na vida conjugal quando uma palavra ofensiva ou injuriosa é dita por um dos cônjuges, ofende e magoa o outro.  Se não houver perdão de ambas as partes, o relacionamento poderá deteriorar-se (Pv. 15:1).

2) Palavras que vivificam - a palavra hebraica DABAR significa palavra, fala, declaração, discurso, dito, promessa, ordem. Os temas contemplados pelo uso desses termos são, na maioria das vezes, valores morais e éticos. (Pv. 16:21).

c) Cuidados com a língua – 1) Evitando a tagarelice – Há um provérbio muito popular que diz: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Este ditado revela a maneira imprudente de se falar, algo bem próprio do tagarela. Para falar precisamos refletir antes. Não basta dizer: “pronto, falei!”. É preciso medir as consequências do que se fala. E a melhor forma de fazer isso é compreender que na “multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente”. (Pv. 13:3).

 2) Evitando a maledicência -  O livro de Provérbios também apresenta conselhos sobre a maledicência. Ali, a palavra aparece como sendo a sétima abominação, isto é, o ponto máximo de uma lista de atitudes que o Senhor odeia (Pv. 6:16-19). O Senhor abomina (sente nojo) de quem traz a contenda entre irmãos. No original é a mesma palavra usada para descrever coisas abomináveis ao Senhor tais como a idolatria, homossexualidade, e os sacrifícios humanos (Dt. 7:25; Lv. 18:22-30 e Lv. 18:21).

d) O bom uso da língua – 1) Quando a língua edifica o próximo – Como servos de Deus, somos desafiados a usar nossas palavras como um meio para ajudar nossos irmãos, através de exortações, bons conselhos e também através do ensino da Palavra de Deus e de seus princípios (1 Co. 14:26).

2) Nossa língua adorando a Deus – O melhor uso que se pode fazer da palavra é quando a empregamos para dirigir-nos a Deus em adoração.  Todo ser fiel sabe disso, ou deveria saber (Pv. 10:32). O Senhor se agrada dos sacrifícios de louvor (Hb. 13:15). Esse é o segredo para uma vida frutífera e agradável ao Senhor (Ef. 5:19,20).

e) Salomão e Tiago – 1) Uma palavra ao discípulo – A expressão shama Beni ocorre 21 vezes no livro de Provérbios e significa “ouvi filho meu”.  Não há dúvida de que o emprego de tal linguagem revela o amor de uma pessoa mais experiente, dirigindo-se a outra imatura. É alguém sábio e experimentado na vida, passando tudo o que sabe e o que vivenciou ao seu aprendiz (Pv. 1:8,10,15; 3:1,21; 5:1.20; 7:1). São mais de trezentos conselhos como regra do bom viver. Segui-los significa achar o bem e não segui-los é encontrar-se com o mal. 

 2) Uma palavra aos mestres – Se por um lado Salomão se dirigiu ao discípulo por outro Tiago falou aqueles que querem ser mestres. Os que pregam e ensinam a Palavra de Deus têm de falar somente o que convém à sã doutrina. Tiago usa símbolos do cotidiano como: freios, leme, fogo, mundo, veneno, fonte, arvore. (Tg. 3:1-12).

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Como somos aconselhados sobre o bom uso da língua. A linguagem, como algo peculiar ao ser humano, é muito preciosa para ser usada erroneamente. Não vamos permitir que a nossa língua seja instrumento de um dos pecados que Deus mais abomina: a disseminação de contendas entre os irmãos. A luz da Palavra de Deus, somos encorajados a andar em união, harmonia e paz, Portanto, com a nossa língua abençoamos o nosso semelhante, pois assim fazendo, bendiremos também ao Senhor nosso Deus.

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, 2013. (José Gonçalves).