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377ª SEMANA - A ilusória prosperidade dos ímpios

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14

Out

377ª SEMANA - A ilusória prosperidade dos ímpios

Leitura Bíblica: Ec. 9:1-6

TEXTO CHAVE: “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao quem não sacrifica; assim ao bom como ao pecador, ao que jura como ao que teme o juramento”. Ec.9:2

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Você vai avaliar os paradoxos da vida; conscientizar-se da imprevisibilidade da vida e viver por um ideal legítimo.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) A aparente prosperidade dos maus é um tema recorrente em Eclesiastes. No salmo 73 o salmista Asafe também aborda essa questão: Por que os justos sofrem e os ímpios prosperam? Salomão observa que, debaixo do sol, os injustos parecem levar vantagem sobre os justos. Mas quando ambos são nivelados por Deus, na arena da vida, constata-se que os justos e os injustos terão o mesmo fim. Mas como o sábio Salomão, concluímos que a justiça é melhor que a injustiça. É preferível ser sábio do que agir como um tolo, pois seremos medidos pelos padrões de Deus, não pelas circunstancias da vida. 

b) Os Paradoxos da vida:

1) Os justos sofrem injustiças – Diferentemente dos perversos que parecem estar sempre seguros e cada vez mais prósperos (Sl. 73:12), o sofrimento foi uma das mais duras realidades experimentadas por Asafe (Sl. 73:14).  Salomão lutou contra esse pessimismo ao contemplar o paradoxo da vida na hora da morte. Os perversos tinham uma cerimônia fúnebre digna de honra, mas “os que fizeram bem e saíam do lugar santo foram esquecidos na cidade”. (Ec. 8:10). Os justos sofrem na arena da vida (Sl. 73; Fp. 1:29). Portanto todo cristão fiel deve estar consciente de que os revezes não significam que ele esteja sob julgamento divino ou que a sua fé seja fraca, mas que se encontra em constante aperfeiçoamento espiritual. (1 Co. 2:4; Cl. 1:24; 2 Tm. 1:8).

2) Os maus prosperam – enquanto os justos padeciam, Asafe e Salomão constataram a prosperidade dos ímpios. Aqui podemos aprender que a espiritualidade de uma pessoa não pode ser medida pelo que ela possui e sim pelo o que ela é. Ser próspero não significa “ter”, mas “ser”.  A régua de Deus na eternidade nos medirá tomando como critério a fidelidade a Deus, e não a prosperidade dos homens. A prosperidade bíblica vem como resultado de um relacionamento sadio com Deus (Sl. 73:17,22,28) e independe de alguém ter posses ou não. Os ímpios têm posses, mas a verdadeira prosperidade só é possível encontrar em Cristo.

c) A realidade do presente e a incerteza do futuro:

1) A realidade da morte – Uma chave importantíssima para entendermos a mensagem de Eclesiastes encontra-se na expressão: “Esta é a tua porção nesta vida debaixo do sol” (Ec. 2:10; 3:22; 5:17-19 e 9:9). É debaixo do sol que expressamos a nossa existência e constatamos a nossa finitude! É no dia a dia da vida que percebemos a verdade implacável da morte, tanto para quem serve a Cristo quanto para quem não o serve! A sentença já foi decretada e é a mesma para todos (Hb. 9:27). Paulo disse que se a nossa esperança se limitar apenas a esta vida somos os mais infelizes dos homens (1 Co. 15:19). Em Cristo temos a vida eterna.

2) A certeza da vida eterna – Salomão diz que quem está do lado de lá da eternidade não participa do lado de cá da existência.  Neste aspecto, “os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec. 9:5). Isto não se dá porque eles estão inconscientes, mas porque pertencem a outra dimensão (Ap. 6:9; 2 Co. 5:8), onde nem mesmo o sol é necessário (Ap. 22:5).

d) A imprevisibilidade da vida:

Ec. 9:11,12 diz que as catástrofes naturais e vicissitudes sociais ocorrem em países habitados quer por pecadores, quer por cristãos piedosos, pois ambos habitam em um mundo decaído. Mas em todas as circunstâncias Deus se faz presente (Sl 46:1; 91:15).  Estamos cientes que teremos dissabores na vida mas não vamos mergulhar em um sombrio pessimismo, ou empurrar os problemas. Não ficaremos deprimidos quando a calamidade chega. Ela assusta e traz amargura, faz que nos isolamos, mas Salomão sabia que a vida debaixo do sol não era fácil nem justa. Recebemos incentivo para viver em meio à tudo isso que nos assola.

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Ec. 9:14,15 narra a história de um povo que se esqueceu de um sábio idealista por ele ser pobre. Parece nossos dias! Hoje cada pessoa vai buscar uma verdade para si mesma. Isso tende a tornar as pessoas mais individualistas preocupadas apenas consigo mesmas e tremendamente desinteressadas pelo próximo, por isso precisamos ter um ideal elevado e firmado em Deus (Ec. 9:16-18). 

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, 2013. (José Gonçalves).