Quartas-feiras

19h30 reunião de ensino

Domingos

19h culto & ministério infantil

(47) 3370-2119

392ª SEMANA - A NECESSIDADE HUMANA: O PROBLEMA DO PECADO

Buscar

Categorias

23

Jun

392ª SEMANA - A NECESSIDADE HUMANA: O PROBLEMA DO PECADO

Leitura Bíblica: Romanos 3:9-11; 5:12-14

TEXTO CHAVE: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Rm. 3:23

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Demonstrar como a criação perfeita tornou-se imperfeita e também o surgimento do pecado; distinguir o pecado pessoal do pecado estrutural e entender as consequências físicas, sociais e espirituais do pecado. 

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Uma das primeiras e mais duras verdades que tomamos conhecimento quando passamos a ter consciência, é que um dia iremos morrer. Isso leva-nos a refletir o porquê de não apenas morrermos, mas também o porquê de existirmos. Quando nos perguntamos acerca desse assunto, chegamos ao maior e mais decisivo acontecimento de que se tem notícia, que é o fato de Deus ter decidido criar, por amor, o universo e a humanidade (Gn. 1, Jo. 1:1-5 e Hb. 11:3). Contudo, o modo como Ele decidiu criar-nos, isto é, livres e não automáticos, fez com que fossemos responsáveis pela decisão de viver segundo a nossa própria maneira e não de acordo com a forma que o Criador estipulara. Esse é o ponto de partida para se entender a triste realidade do pecado.

b) A criação perfeita e a origem do pecado:

1) Criação. Criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26; 5:1; Tg 3:9), a humanidade recebeu um propósito muito especifico: administrar o planeta (Gn. 2:15-17). Viviam a plenitude do Reino de Deus, pois eram dirigidos e orientados plenamente adaptados à dimensão física, humana, social e natural do mundo, além da dimensão espiritual e sensível com o Criador. Tudo funciona harmoniosamente;

2) Queda – Juntamente com a ordem de cuidar do planeta, a humanidade recebeu uma orientação ética que continha deveres, direitos, proibições e punições, portanto, servia como um norte para que o ser humano tivesse uma direção. O casal progenitor optou por desobedecer ao Criador e assim transgrediu a ordem divina expressa. Aqui rompeu a relação da criatura com o Criador, alterando todas as demais relações. A harmonia foi quebrada e agora o mundo tornou-se o reino humano. A dor e a morte tornaram-se uma realidade;

3) Redenção. Começou então uma tentativa desesperada da humanidade de “voltar” ao estado original da terra. Todos percebem que há alguma coisa errada consigo mesmo, com o mundo e a procura de todas as formas de consertar. A trajetória da criação humana pode ser vista na religião, filosofia, política, ciência, ideologia, etc. Todas tem se mostrado insuficientes, pois a transgressão humana exige um pagamento (redenção)que somente Deus pode saldar. Assim, como ato de misericórdia o Criador, ainda na cena do terrível episódio da Queda, mencionou uma promessa denominada pelos teólogos de PROTOEVANGELHO. Ele disse à serpente que da “semente|” da mulher nasceria um descendente que lhe esmagaria a cabeça (Gn.3:14,15, cfe. Ap. 20:2), destruindo o poder do pecado. 

c) A natureza e a realidade do pecado:

1) O pecado e sua universalidade. O apóstolo Paulo diz que todos igualmente estão debaixo da maldição do pecado, isto é, “não há um justo, nem um sequer”, pois ninguém, por si mesmo, entende e muito menos busca a Deus (Rm. 3:10,11);

2) O pecado pessoal -  A doutrina cristã ensina que a humanidade peca justamente por ser pecadora e não se torna pecadora ao pecar. O pecado está sempre espreitando querendo fazer com que cedamos (Gn.4:7).  Não há pessoa alguma que não cometa pecado, (2 Cr. 6:36);

3) O pecado estrutural – Desde o início Deus, o Criador, ciente da maldade humana que não tem limites, por sua misericórdia transmitiu leis para proteger os menos favorecidos (Lv. 19:9-18; Dt. 23:7,8).

d) O sofrimento humano e a provação de Deus:

1) Consequências físicas do pecado – A morte talvez seja uma das mais visíveis e cruéis consequências da queda do homem. (Rm. 5:12). No entanto, até que chegamos a este momento final, o drama humano é permeado por angustias, doenças e males diversos, tal como dissera o Criador no triste evento da Queda (Gn. 3:16-19).  Até a natureza foi atingida negativamente, pois o Senhor dissera que a terra passara a ser maldita (3:17);

2) Consequências sociais do pecado – A vida em sociedade planejada por Deus também foi transformado pelo pecado. O desejo egoísta de dominar logo aflorou, fazendo com que uns tivesse poder sobre a vida dos outros (G, 10:8,9; 11:1-6). A escravidão e a subserviência nunca fizeram parte do plano original de Deus para a humanidade, mas foi uma consequência da Queda (Lc 22:24-26);

3) Consequências espirituais do pecado – A morte mencionada pelo Criador a Adão, como se pode ver, não se referia simplesmente a morte física, ou a cessação da vida, mas apontava para a privação momentânea da presença divina durante a vida terrena do ser humano e a separação eterna de Deus. Chamada de segunda morte trata-se da pior consequência que pode vir sobre qualquer ser humano, pois significa o banimento eterno da presença do Criador, provando a criatura completamente de voltar à sua fonte originária (Ap. 2:11; 20:6,14; 21:8).

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Como vimos o pecado é um efeito colateral decorrente do fato de não termos sido criados como autômatos e sem vontade própria. Por esse ato aprendemos que Deus não queria seres robotizados e sem capacidade de pensar, mas justamente o inverso, o Criador optou por criar seres livres, o que custou a |Ele o preço de ser rejeitado pela humanidade que, por amor, criara.  Se por um lado isso possibilitou a humanidade rejeitar o Deus Criador, por outro trouxe obrigações a cada um de nós, pois somos responsáveis por nossas decisões e atitudes, em relação a Deus, a nós mesmos e as demais pessoas.

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, 2013. (Pr.Gilmar Chaves e Pr. Jefferson Magno)