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393ª SEMANA - FRACASSO DE ISRAEL : Em representar o Reino de Deus

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30

Jun

393ª SEMANA - FRACASSO DE ISRAEL : Em representar o Reino de Deus

Leitura Bíblica: Romanos 2:17-24

TEXTO CHAVE: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeus nem grego, não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois u em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendestes de Abraão e herdeiros conforme a promessa”. Gl. 3:26-29.

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Entender que a queda de Israel significou a glória e a oportunidade de os outros povos participarem do plano divino da salvação.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Mesmo tendo visto a humanidade virar-lhes as costas em franca rebelião, o Criador não desistiu de nós. O que a Palavra relata em toda a sua extensão é a incessante misericórdia divina procurando resgatar a humanidade caída. (Jr. 32:30-44; Jo. 3:16).

b) Deus chama Abraão -  Séculos depois de a humanidade representada pelo primeiro casal ter pecado e caído, a Bíblia informa que a rebeldia e a afronta contra Deus atingiram proporções inimagináveis. (Gn.6:1-5,11,12). Então Deus resolveu destruir a humanidade do mundo antigo (Gn 6:7). Mesmo assim, Deus não desistiu da raça humana, Ele encontrou em Noé, alguém que o temia, respeitava. O juízo era sobre o mundo mas usou Noé para construir a arca que protegeria a este e a sua família (Gn.6:13-22), levando Noé a pregar 120 anos anunciando o juiz à humanidade, oferendo a todos a oportunidade de se arrepender.  Apenas Noé e sua família sobreviveram e assim a terra foi repovoada. Do filho primogênito de Noé, nasceu Abrão. Deus fez a promessa que seria dada aos descendentes de Abraão a terra de Canaã. O propósito de Deus era que a partir da família de Abraão se formasse uma nação que seria fonte de benção para o mundo todo.

c) A formação do povo santo e do reino sacerdotal:

1) Jacó e Esaú – Isaque era filho de uma mulher estéril e casou também com uma mulher estéril.  Vinte anos de oração e Rebeca concebeu dois filhos: Esaú e Jacó. (Gn. 25:19-28). Após uma conturbada convivência, os dois irmãos separaram-se, reconciliando-se depois de duas décadas. (Gn. 31:41). Foi durante o trajeto desse encontro que Deus mudou o nome de Jacó para Israel (Gn. 32:22-32). Assim a formação das doze tribos de Israel vem dos filhos de Jacó. José ao ser vendido por seus irmãos tornou-se governador no Egito e assim o povo de Israel formou-se no Egito;

2) De escravo a grande povo – O povo cresceu muito no Egito e Faraó tentou aniquilar o povo de Israel. Sob a liderança de Moises Deus liberta Israel do cativeiro, após as dez pragas, e foram em direção a terra que Deus prometera a Abraão;

3) De uma tribo nômade a uma grande nação – Israel recebeu responsabilidades inerentes aos seus privilégios como reino sacerdotal. Deus promulgou leis e estatutos para educar e garantir que o processo de libertação iniciado no Egito fosse completo (Ex. 20:2; Dt. 4:1-49; 6:1-25). Quarenta anos no deserto era a forma de Deus mudar o caráter do seu povo, punindo os ingratos e sempre oferecendo uma nova oportunidade.

d) O fracasso de Israel em representar o que significava ser governado por Deus:

1) Período dos juízes – Josué introduziu o povo de Israel na terra que Deus prometera a Abraão. Entre 300 a 400 anos ocorreu o período dos juízes, onde Deus levantava pessoas que tinham o papel de orientar o povo acerca de qual caminho tomar. Nesse contexto nasceu Samuel que foi responsável por fazer a transição entre o período dos juízes e a monarquia;

2) O período dos reinos unido e dividido – Com Saul tem início o período da monarquia em Israel (1 Sm. 10:1-27). Foi sucedido por Davi depois Salomão. Por 120 anos esses três reis formam o período do reino unido. Depois de Salomão, Israel dividiu-se em dois reinos, o do Sul (chamado de Judá) com duas tribos, e do Norte (chamado de Israel) com as ouras dez tribos;

3) Israel perde a soberania e volta a ser escravo – Em 722 a.C a Assíria pôs fim ao reino do Norte e em 581 a.C depois de três etapas de cativeiros, foi a vês do reino do Sul ser definitivamente aniquilado pela Babilônia. Assim, além de os descendentes de Abraão nunca terem conseguido ocupar o território que Deus prometera ao patriarca, acabaram perdendo completamente a sua soberania, tornando-se novamente escravos de outros povos. Apesar de Israel ter oportunidade de voltar à sua terra, sua soberania só foi estabelecida no século passado quando, em 14 de maio de 1948, foi criado o moderno estado de Israel.

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Apesar de todos esses tristes acontecimentos, o apostolo Paulo diz que a queda de Israel significou a glória e a oportunidade de os outros povos participarem do plano divino da salvação. O apostolo se expressa retoricamente a respeito de Israel, dizendo que “se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude”, Rm. 11:12.

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, (Com. De César Moisés Carvalho).