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397ª SEMANA - O Novo Mandamento

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28

Jul

397ª SEMANA - O Novo Mandamento

Leitura Bíblica: Marcos 12:28-34

TEXTO CHAVE: “Um Novo Mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. João 13:34,35

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Reiterar a necessidade e a importância do Decálogo, não apenas para Israel, mas também para o mundo; discutir o fato de a Lei poder ser resumida em dois grandes mandamentos e condicionar o novo nascimento à imitação de Cristo e a prática do “novo mandamento”.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Desde que pecou apartando-se do Criador, a humanidade degenerou-se em seus relacionamentos, tanto com Deus, quanto entre si, ou seja, com o semelhante. A fim de que a raça humana não provocasse sua própria destruição, vindo por isso até se extinguir, o Criador dotou-nos de um senso mínimo de certo e errado. Todavia, por causa do pecado, até mesmo tal senso que é bom, tornou-se ruim. Tal pode ser visto em Gênesis 4:15, quando Deus disse que quem matasse Caim sofreria muito mais. Com isso, o Criador tinha em vista garantir, de alguma forma, as condições, preservando-a da completa desordem. Infelizmente, a humanidade degenerou-se por completo, mas Deus tinha um plano de formar um povo que pudesse servir de exemplo as demais nações. Tal plano iniciou-se com a chamada de Abraão e culminou com o Evangelho de Jesus Cristo (Gn. 12:1-3 conforme Gl. 4:3-6).

b) O Decálogo:

1) Israel e a promessa abraâmica -  Após a completa corrupção da humanidade, Deus, em sua soberania, chamou a Abraão e lhe fez promessas (Gn. 6:1-12; 12:1-3). O propósito divino era abençoar a humanidade inteira através de uma nação modelo. Esse povo que serviria como exemplo foi formado no Egito durante um período de 430 anos e dali saiu para ocupar a terra que o Criador prometera a Abraão (Êx. 12:40,41);

2) A lei de Deus – Deus promulgou a sua lei para que assim o povo tivesse uma formação (Dt. 4:5-8), pois Israel só conhecia a cultura egípcia. Os dez mandamentos não foram dados para ser uma nova prisão do povo. Não há sentido algum pensar que Deus libertara os descendentes de Abraão para aprisiona-los novamente com mandamentos. Os mandamentos tinham a finalidade de garantir o processo de libertação do povo, não apenas tirando-os do Egito, mas também tirando o “Egito” deles;

3) Libertação e legalismo religioso – Se, como disse Paulo “A lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom “(Rm. 7:12), como é que em o Novo Testamento há varias referencias negativas a lei (Rm. 3:29 até 4:25). A resposta é que a finalidade da lei (que é o “amor”) foi abandonada (Rm.13:10; Gl. 5:14). Muitas vezes, a “lei” a que se referia Jesus, dizia respeito à chamada “tradição dos anciões”, que não era o texto dos dez mandamentos e muito menos o Pentateuco, mas um comentário paralelo (Mt. 15:1-20).

c) Os dois grandes mandamentos: Ame a Deus e ao próximo:

1) Amar a Deus – A lei é clara: Não se deve ter outro deus além do Deus libertador de Israel (Êx. 20:2-6). É por isso que Jesus menciona Dt. 6:4: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor”. (Mc. 12:29);

2) Amar o próximo como a si mesmo – Equiparado a esse mandamento, Jesus cita ainda Lv. 19:18, onde a segunda parte do texto diz exatamente o que o Mestre respondeu (Mc. 12:31). O mandamento de amar o próximo como a si mesmo, parece especificar que o próximo é o igual, ou seja, o israelita, ou judeu, que possui os mesmos gostos e partilha das mesmas ideias e crenças;

3) O grande mandamento da lei – é preciso observar que o escriba, chamado de “doutor da lei” questiona Jesus acerca do grande mandamento da “lei e não do Evangelho. Ele pergunta: “Mestre qual é o grande mandamento da lei?” Mt. 22:36), Jesus responde Mc. 12:29-31.. O próprio escriba emendou a palavra do Mestre, dizendo que observar esses dois mandamentos: “é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc. 12:33). A lei toda podia ser reduzida nesses dois mandamentos.  

d) O Novo Mandamento nos aproxima do Reino de Deus:

1) O Novo Mandamento – Jesus foi o único ser humano que cumpriu toda a lei (Mt. 5:17-20). Na noite em que foi traído, Jesus reuniu seus discípulos e deu-lhes um “novo mandamento” (Jo. 13:34,35). Mas, se Ele diz para amar e isso já havia na lei, o que há de “novo”? Aqui entra a grande novidade da proposta de Jesus Cristo. A lei poderia ser resumida em dois mandamentos, ao passo que o mandamento de Jesus é apenas um;

2) Jesus como referência - “Amar a Deus sobre todas as coisas é algo impossível de ser mensurado. Por isso, as pessoas podem ser muito religiosas e ainda assim amarem mais a si mesmas ou sua reputação, do que Deus (Jo. 12:42,43). O religiosa valoriza mais regras religiosas que pessoas (Mt 12:1-21). Mas Jesus valorizava e priorizava mais as pessoas (Jo. 5:1-16). A novidade do mandamento de Jesus Cristo, é que Ele não disse para amar como amamos a nós mesmos. Não! Ele disse que os seus seguidores devem amar COMO ELE AMOU (Jo. 13:34,35). Jesus é a referência, o padrão de amor que devemos praticar;

3) Somos Cristo para o próximo – Enquanto a lei possuía vários mandamentos que consistiam em amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos, o Evangelho tem apenas um mandamento: Amar como Jesus amou! E como ele amou? Entregando-se pela humanidade pecadora, dando a sua vida por nós, sendo nós ainda pecadores.

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Jesus reduziu todos os mandamentos em um único, pois sabe que se amarmos como Ele nos amou, certamente Deus virá em primeiro lugar em nossa vida, pois somos servos.  E agora? O que você vai fazer?

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, (Com. De César Moisés Carvalho)