Quartas-feiras

19h30 reunião de ensino

Domingos

19h culto & ministério infantil

(47) 3370-2119

411ª SEMANA - Por que é errado adorar ídolos?

Buscar

Categorias

10

Nov

411ª SEMANA - Por que é errado adorar ídolos?

Leitura Bíblica: Êxodo 20:3-6

 

TEXTO CHAVE: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nÊle crer não morra, mas tenha a vida eterna”. Joao 3:16

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Distinguir adoração de idolatria; entender o que é ser santo segundo a Bíblia e o que significa ser “santo canonizado”, diferenciar o voto bíblico dos “pagamentos de promessas” e destacar a fé.

 

GUARDE NO CORAÇÃO: Embora sejamos tão imperfeitos e rodeados de fraquezas, Deus nos amou de tal maneira que entregou seu Filho, Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar, resgatando-nos da condenação eterna.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Algumas pessoas acham que os evangélicos não gostam de Maria e de outros santos mencionados na Bíblia ou que foram destaques na história. Isso não é verdade! Precisamos entender que nós não adoramos qualquer outro ser ou personagem bíblico, além de Deus, Jesus e o Espírito Santo.

 

b) Um perigo chamado idolatria:

A idolatria vem de uma ideia deturpada do que seja adorar. Ser idólatra é ser escravo de qualquer produto de fabricação humana, ou, até mesmo, de dias chamados “santos”. O apóstolo Paulo chamou a atenção dos cristãos que residiam em uma região da Ásia Menor (Atual Turquia), chamada Galácia, afirmando que eles não deveriam voltar a pratica da idolatria (Gl. 4:8-10).

1) Onde nasceu a idolatria – Desde que o homem rompeu o relacionamento com Deus no Éden, ele tenta de forma equivocada, restabelecer esta relação. Uma das formas utilizadas é sua mania de criar imagens da divindade, ou de alguém que ele imagina que a represente. A ideia é venerar, por meio das imagens, o ser ali representado. O problema deste ato é que ele oferece uma satisfação passageira da necessidade que o homem tem de se relacionar com Deus. Sentindo-se insatisfeito, procura outros deuses ou “santos” para idolatrar, tentando suprir a sua carência espiritual que, a cada nova procura, só aumenta ainda mais a sensação de vazio espiritual;

2) Deus condena qualquer forma de idolatria – Deus, como Soberano e Criador, determina o que devemos, ou não, fazer. Em se tratando de adoração a Ele, é clara sua proibição de qualquer tentativa de representá-Lo, através de imagens de escultura. O próprio Deus, quando da instituição dos Dez Mandamentos afirmou (Êx. 20:4). Nem os anjos recebe adoração, pois eles sabem que não são dignos (Ap. 22:8,9).

 

c) Como devemos prestar culto a Deus? A Bíblia fala de duas coisas indispensáveis em um culto: “decência e ordem” (1 Co. 14:39). Ela também requer que os adoradores tenham uma atitude consciente (Jo. 4:24). O texto de Paulo a Igreja de Corinto fica evidente a participação comunitária no culto a Deus, diferente do judaísmo, onde somente o sacerdote tinha tal poder. 1) O correto entendimento do que é ser santo – Grande parte de pessoas acredita que santo é alguém já falecido que realizou alguns milagres e depois de se provar que tais feitos realmente acorreram, foi beatificado (inscrito, pelo papa, no catálogo dos bem-aventurados, podendo receber adoração em locais específicos para isso). Isso após passar por diversos rituais e regras do catolicismo romano. Pode o líder da igreja católica declarar alguém santo? No Novo Testamento as pessoas que se converteram à fé cristã e receberam Jesus Cristo como único Salvador são chamados de “santos” pelo evangelista Lucas (At. 9:13; 26:10) e Paulo (Rm. 15:25; 1 Co. 6:1,2). A palavra “santo” significa “separado”, “consagrado”; “dedicado”. Assim, ser santo não é meramente ser portador de um título mas desfrutar de uma condição que não é obtida por méritos próprios, tais como autoflagelação, penitências, pagamentos de promessas ou caridades, mas concedida pelo Único que pode fazê-Lo: Jesus Cristo (Rm. 5:1-11; 8:1; Ef. 2:1-22). Quando a Bíblia menciona “os santos” é a comunidade cristã, a Igreja em sua coletividade, que está sendo considerada nesta condição especial.

 

d) Adorando a Deus verdadeiramente – A adoração não é somente um ato isolado (em um dia próprio, em lugar especifico, e de maneira estática), mas um ato consciente que deve marcar nossa vida nas 24 horas do dia, durante 7 dias por semana. Por isso, só pode adorar o Senhor alguém que é consciente do que tal ato representa. Além disso, é preciso conhecer a Deus e ter uma predisposição em servi-Lo;

1) Atendido por Deus e não pelos “santos” – Em toda a Bíblia, você não encontrará um único fiel dirigindo suas petições a qualquer outro ser, senão a Deus;

2) Pagamento de promessa ou fé – No Antigo Testamento, a Bíblia fala de “votos” (Sl. 50:14), ou seja, promessas que alguém fazia a deus com a finalidade de receber alguma coisa da parte dEle. Quando a pessoa recebia o favor divino, ela deveria cumprir o que havia prometido (Ec. 5:4,5). Agora, é importante destacar que o voto era feito a Deus e não a qualquer “santo”! No Novo Testamento a ênfase da Palavra de Deus destaca a fé. E a fé deve extar assegurada na Pessoa de Jesus Cristo (Hb. 11:1).

 

PENSE NISSO: “A idolatria inverte as posições respectivas de Deus e a nossa, de modo que, em vez do nosso humilde reconhecimento de que Deus nos criou e nos governa, ousamos imaginar que podemos criar e governar a Deus”.  (John Stott).

 

Pesquisa efetuada na Revista CPAD: O Caminho para o Céu.