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436ª SEMANA - TEMA: A Vinda de Jesus e a Atividade dos seus Servos

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11

Out

436ª SEMANA - TEMA: A Vinda de Jesus e a Atividade dos seus Servos

Leitura Bíblica: Mateus 23:45-51

 

TEXTO CHAVE: “Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim”. Mt. 24:46

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Deus confia a cada servo responsabilidades diversas, das quais Ele pedirá contas um dia. 

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) A Tríplice responsabilidade do servos – Mt. 24:45, 1 Co. 4:1,2 – Podemos aprender dessa parábola, de uma forma mais ampla, que ela fala de responsabilidades ministeriais, tendo como pano de fundo uma propriedade (a Igreja) e como personagens da ação, o proprietário (Cristo), o bom e o mau servo.  Inicialmente o Senhor Jesus faz uma pergunta e apresenta três qualidades morais que identificam o caráter do bom servo:

1) Fidelidade – “Quem é, pois, o servo fiel?” Inúmeros servos têm sido escolhidos por Deus, para que apascentem seu rebanho na terra.  A estes abençoou com os dons ministeriais segundo o seu beneplácito (Ef. 4:11,12), desejando o aperfeiçoamento dos santos. Não se trata de capacidade inerente ao homem, mas de uma vocação divina, da qual todos os chamados terão de prestar contas, apresentando o resultado de seu trabalho.  Portanto, a fidelidade é uma exigência aos que servem ao Senhor. Mas, o que é fidelidade? É uma característica daquele que se dispõe a cumprir tudo quanto lhe é designado. Poderíamos resumir a fidelidade do servo em três pontos:

a) Fidelidade a Deus – Isto pressupõe que toda sua atividade girará em torno de Deus e não do seu próprio nome, e que também saberá portar-se como legitimo representante divino, ainda que tenha de passar pelas maiores provações;

b) Fidelidade às Escrituras – Isso significa que de modo nenhum ele se apartará da doutrina da Palavra de Deus, como base da sua pregação e do seu ensino;

c) Fidelidade à Igreja – Isto porque o obreiro é chamado para servir a Deus na Igreja, a quem deverá dedicar-se plenamente no sentido de conduzi-la sob a direção do Espírito Santo aos altos propósitos celestiais.

2) Prudência – “Quem é, pois o servo prudente?”. Esse termo significa agir moderadamente, sem precipitação, evitando tomar qualquer atitude baseada em premissa errada ou danosa. Quem é prudente será também longânimo.  Se todos os que lidam com a obra de Deus não se precipitassem, fossem prudentes, muitos males seriam evitados (Mt. 7:24; Ef. 5:15).

3 – Dedicação – A última parte do versículo primeiro diz: “Para dar o sustento a seu tempo”. Cabe ao responsável pela direção de uma empresa ou propriedade a distribuição equitativa do salário, na época certa, aos demais trabalhadores, a fim de que estes possam viver condignamente. Esta verdade, aplicada ao plano espiritual, representa um grande exemplo de dedicação e desprendimento.

 

b) A negligência do servo fraudulento - Mt. 24:48,49; 2 Pd. 2:1-3 – Existem muitos servos que adentaram no trabalho de Deus sem possuírem o direito de serem chamado "bons servos”. São os que fazem a obra do Senhor fraudulentamente, pensando apenas em seus próprios interesses, (Jr. 48:10). Há também os que chegam a mais alta responsabilidade espiritual, mas por falta de vigilância se tornam infiéis. Podemos ver nessa parábola três características do mal servo:

1) É negligente quanto a Vinda do Senhor. O mau servo afirma: “Meu Senhor tarde virá”. Esse erro não consiste em desconhecer a vinda do Senhor, mas em não aguardá-la a qualquer momento. Ele não a considera algo que lhe exija preparação constante (Mt. 25:1-13). Em razão disso, será surpreendido pelo evento da volta de Cristo.

2) É negligente quanto a prática do amor. O mal servo considera-se “senhor” absoluto da propriedade alheia e impõe-se com violência, espancando os demais companheiros por faltar-lhe amor. No dia da vinda do Senhor, as questões por causa de campos, o apoio aos trabalhados irregulares, as más conversações e a vida desregrada ante as igrejas serão passíveis de julgamento perante Aquele a quem todos prestarão contas e a quem todos apresentarão sua folha de serviços (2 Co. 5:10).

3) É negligente quanto a vida exemplar – O mau servo não sabe portar-se com dignidade. Ele não pode dizer como Paulo: “Sede meus imitadores como também eu de Cristo”, pois se assenta na roda dos escarnecedores participando da mesa dos ébrios. Isto se traduz por desleixo espiritual e acaba em graves consequências. Todo servo é exemplo e sua vida moral precisa ser ilibada de modo que todos reconheçam nele as virtudes de um homem de Deus. 

 

c) As consequências sofridas pelo mau obreiro – Mt. 24:51; Jo. 15:1-6 – Devemos estar sempre de prontidão. Todavia, muitos ficarão chorando, por não viverem piamente, conforme a Palavra do Senhor (Mt. 25:12). Os maus servos estarão inseridos nesse contexto, casos não se arrependam a tempo. A sentença final da parábola em estudo é clara, sem subterfúgios qualificativos que lhe concedam o privilégio de permanecer na propriedade do seu Senhor. Será contado entre os hipócritas, isto é, os falsos, onde terá sua triste recompensa (Sl. 11:6).  Despertamos, pois, enquanto é dia (Rm. 13:12; 1 Ts. 5:5) para que ouçamos, por ocasião da vinda de Cristo, a doce e sublime declaração: “Servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor”.

 

PENSE NISSO: No dia da vinda de Jesus muitos estarão despercebidos, inclusive aqueles que aparentemente tiveram uma vida de piedade e dinamismo (Mt. 7:21,22). O Senhor virá como ladrão de noite. Não seja você surpreendido!

 

Pesquisa Lições Bíblicas da CPAD. João de Oliveira.