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Dom de Interpretação de Línguas

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23

Fev

Dom de Interpretação de Línguas

O Dom de interpretação de línguas é a revelação sobrenatural pelo Espírito do significado de uma expressão vocal em outras línguas. Não é tradução das línguas; é a interpretação das línguas. O dom da interpretação de línguas sempre vai depender de outro dom para poder operar. (Variedades de línguas).

Não pode operar a não ser que o dom de variedades de línguas tenha estado em operação.

O propósito desse dom é tornar o dom de variedades de línguas  inteligível aos ouvintes, para que a Igreja e aquele que possui o dom, possam saber o que foi dito a possa ser edificada. (1 Co.14:5). Voce pode perguntar; “Mas Deus não pode falar conosco de alguma outra maneira?” Sim! Ele pode e o faz. Temos mensagens que não são uma interpretação de línguas; é uma manifestação do dom da profecia. Todos esses dons operam pela fé, mas é necessária mais fé para profetizar do que para dar uma expressão vocal em línguas ou interpretação de línguas. Isso porque os que operam nestes outros dons têm outra pessoa de quem possa depender. Em outras palavras: a pessoa com o dom de variedades de línguas pode depender de quem tem o dom da interpretação de línguas, e vice-e-versa. Mas a pessoa que tem o dom da profecia precisa ter fé suficiente para simplesmente começar a falar aquilo que recebeu.

 
Interpretação, Não Tradução.
 

Às vezes as pessoas perguntam como é que quando uma pessoa fala longamente em línguas, um intérprete ocasionalmente dá uma interpretação bastante breve. É porque a interpretação é simplesmente revelar sobrenaturalmente pelo Espírito Santo o significado daquilo que foi dito em línguas, a interpretação talvez não requeira tantas palavras quanto a mensagem original. Assim como alguém poderá dar uma expressão vocal breve em línguas, mas a interpretação poderá ser prolongada. Está envolvido o mesmo principio da clareza: pode levar mais tempo para dar a interpretação, a fim de revelar claramente o significado da mensagem. Se a pessoa que está interpretando as línguas também é usada na profecia, pode terminar a interpretação e passar à profecia. A maioria daqueles que são alertas no Espírito reconhece prontamente a diferença, porque no mesmo instante em que uma pessoa pronuncia uma profecia, as suas palavras assumem mais autoridade e uma maior unção.A profecia tem mais inspiração e é uma benção maior!!!

A interpretação na Vida de Oração Particular > I Co. 14:13-15.27,28,40.

Segundo o vs. 13, os que falam em outras línguas são exortados a orar, pedindo o dom de interpretação. A razão porque Paulo nos manda buscar esse dom não é necessariamente a fim de interpretarmos em público mas, sim, a fim de interpretarmos as nossas orações particulares, se Deus assim quiser. Saber aquilo que oramos nos edificaria espiritualmente em grande medida – e se Deus nos quisesse usar publicamente para interpretar mensagens em línguas, essa seria uma benção adicional. A maneira de eu começar a interpretar línguas, originalmente, foi na minha vida particular de oração.

É lógico que Deus sabe aquilo que oramos em línguas, porque estamos falando com Ele, mas às vezes Ele quer que NÓS saibamos também. Não é necessário que TUDO quanto pronunciamos em outras línguas na oração particular seja esclarecido ao nosso entendimento, pois Paulo disse: “Pois se eu orar em línguas, o meu espírito ora, de verdade, mas o meu entendimento fica sem fruto”. (I Co. 14:14). Além disso, não estamos falando conosco mesmos, estamos falando com Deus; aquilo que estamos orando fica claro pra Ele, e isso é suficiente. “Pois o que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus. Com efeito, ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”. (I Co. 14:2). Vemos, portanto, que há um aspecto íntimo desse dom da interpretação que pode ser muito importante para nós pessoalmente. E também há um aspecto público desse dom. Mas nem todos nós seremos usados publicamente; é somente como o Senhor quiser!!!

Interpretação no Ministério Público.

No vs. 27 desse mesmo capítulo 14, Paulo disse:  “Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. Somente três pessoas devem ministrar em línguas em público em qualquer culto específico.Algumas pessoas perguntam se isso se refere a três mensagens.  Na realidade, não achamos a expressão “mensagens em línguas” em nenhum lugar na Bíblia. Trata-se apenas e uma frase que foi pensada como tentativa de explicar o caso. Um termo melhor seria: “expressão vocal em línguas”.  Esse versículo, no entanto, está falando em pessoas, é não em mensagens nem expressões vocais. Paulo não disse quanto as pessoas deviam falar ou não falar em línguas. Ele simplesmente disse que dois ou três devem ter licença de falar, e cada um por sua vez. Isso subentende que não deviam falar todos de uma vez. Penso que um individuo pode falar mais de uma vez. Note que Paulo disse: - “E haja quem interprete...”. Nada existe nas Escrituras para proibir a idéia de que uma pessoa pode falar em línguas e ainda interpretar suas próprias palavras.  Quem faz uma expressão vocal pública em línguas pode interpretar aquela expressão vocal, embora possa haver mais do que uma pessoa presente que tenha capacidade de interpretá-la. Paulo está nos admoestando para que não tenhamos interpretações competitivas. Não há, portanto, nada contrário à Bíblia se alguém dá uma expressão vocal em línguas e ele mesmo a interprete, portanto que haja um único interprete.

Com decência e ordem

Paulo dedica a totalidade do capítulo 14 de 1º  Coríntios aos dons da profecia, das línguas e da interpretação das línguas. Depois, passa a declarar: “Deus não é de confusão...” (v.33). Paulo quer dizer que no uso – ou abuso – da profecia, da variedades de línguas e da interpretação de línguas, às vezes há confusão. Há cultos que as pessoas saem confusas, porque os dons estão fora das regras bíblicas. Isso não significa que o diabo estava operando naqueles cultos, mas simplesmente que as pessoas podem confundir as coisas. Se aprendermos a permanecer no Espírito, andar segundo a Palavra de Deus e seguir a admoestação de Paulo que diz: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (v.40), não teremos confusão em nossos cultos. Uma consideração final que quero ressaltar no tocante as variedades de línguas e a interpretação acha-se em I Co. 14:26. “Seja tudo feito para EDIFICAÇÃO...”. Quando algo é feito no Espírito – e essa é uma das maneiras de julgar se realmente é no Espírito – será edificante, inspirador e será uma benção. Concluindo, quero indicar que todos os nove dons espirituais operam pela fé. Não operam pelo dom da fé; operam pela fé comum ou geral. Lembre-se , também que a Bíblia diz que Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê (Mc. 9:23).

E se você crer, todas as coisas são possíveis a você!!!!!!